sábado, 22 de março de 2014

Deus

Das profundezas do sono,
Ao subir a escada em espiral do despertar,
Murmuro:
Deus! Deus! Deus!

És o alimento, e ao romper o jejum
da separação noturna entre nós,
Sinto o teu sabor e digo mentalmente:
Deus! Deus! Deus!

Não importa onde eu vá, o farol de minha mente
Sempre se volta sobre Ti,
E no fragor da batalha da atividade
meu silencioso grito de guerra é sempre:
Deus! Deus! Deus!

Se ruidosas tornentas de provas gritam
E a inquietação uiva junto a mim,
Abafo seus ruídos cantando em voz alta:
Deus! Deus! Deus!

Quando a mente tece sonhos
Com os fios da memória,
Nesse tecido mágico faço estampar:
Deus! Deus! Deus!

Todas as noites, quando o sono é mais profundo,
Minha paz em sonhos chama: Alegria! Alegria! Alegria!
E a alegria vem cantando sempre:
Deus! Deus! Deus!

Despertando, comendo, trabalhando, sonhando, dormindo,
Servindo, meditando, cantando, amando divinamente,
Minha alma sussurra o tempo todo, sem que ninguém ouça:
Deus! Deus! Deus!

(Yogananda)

Clau Srt

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